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A complexa relação entre o papa e os Kirchner

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Por: Cesar Sanson | 17 Março 2013

O conflito entre o governo argentino e o setor agrícola do país, em 2008, e a aprovação do casamento gay, em 2010, foram marcos na deterioração da relação do agora papa e da Presidência de Cristina Kirchner.

A reportagem é da BBC Mundo, 15-03-2013.

Mas a tensão entre o kirchnerismo e o então cardeal Jorge Mario Bergoglio já havia germinado anos antes, durante o mandato do ex-presidente Néstor Kirchner. Sabe-se que Cristina e o papa Francisco não são os melhores amigos. Bergoglio, que por seis anos foi presidente da Conferência Episcopal Argentina, criticou abertamente muitas das decisões políticas da presidente.

Essa tensão chegou ao ápice à época da aprovação, em 2010, do casamento homossexual na Argentina, mas as diferenças vêm desde antes disso. Néstor Kirchner, morto em 2010, chegou a chamar Bergoglio de "chefe espiritual da oposição política".

O distanciamento começou um ano depois da chegada de Kirchner ao poder, em 2003. Em um de seus sermões, Bergoglio questionou "o exibicionismo e os anúncios estridentes dos governantes", em mensagem que, ainda que não o citasse, parecia dirigida ao então presidente. Em 2005, Kirchner anunciou que não participaria da tradicional celebração de 25 de maio na Catedral de Buenos Aires (data em que se comemora o início do governo independente da Espanha, a partir de 1810).

Meses depois, um porta-voz de Bergoglio anunciou: "não há relação da Igreja com o governo". Desde então, esses laços estremeceram, agravados pelo fato de Kirchner acreditar que Bergoglio articulava um projeto oposicionista.

Catedral e críticas

Com a chegada de Cristina à Presidência, em 2007, a celebração de 25 de maio serviu novamente de termômetro do grau de estranhamento entre Bergoglio e o governo. A correspondente da BBC Mundo na Argentina, Veronica Smink, explica que Cristina sempre evita ir à Catedral de Buenos Aires para não ter de escutar as críticas de Bergoglio sobre a pobreza e a desigualdade.

Mas não são essas as principais causas do estranhamento entre os dois. Em março de 2008, poucos meses após sua posse, Cristina apresentou a resolução 125, mudando regras para exportação de algumas commodities e desatou uma das piores crises de seu governo - provocando greves e bloqueio de vias em apoio ao setor agrícola.

A resolução acabou sendo derrubada com voto do então vice-presidente Julio Cobos, no Senado. Na época, Bergoglio se alinhou com os produtores agrícolas e chegou a pedir "um gesto de grandeza" da presidente, para pôr fim ao conflito. Também se reuniu com Cobos, que acabou rompendo com Cristina.

Para o sociólogo Juan Nicolás, da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires, "o gesto de Bergoglio marcou o que seria a relação do Episcopado com o Governo, principalmente se levarmos em conta que o governo de Cristina havia acabado de começar".

Desavenças em temas sociais

O governo e o cardeal superaram os altos e baixos, mas a relação não chegou a se normalizar. E voltou a piorar com o projeto de casamento entre pessoas do mesmo sexo, em julho de 2010.

A uma semana da aprovação do projeto, Bergoglio escreveu uma carta criticando duramente a iniciativa. "Não sejamos ingênuos: não se trata de uma simples luta política; é a pretensão destrutiva ao plano de Deus. Não se trata de um mero projeto legislativo (este é apenas o instrumento), mas sim de uma (...) mentira que pretende confundir e enganar os filhos de Deus", dizia a carta.

Cristina respondeu se dizendo "preocupada com o tom do discurso" de Bergoglio e alegando que o projeto visava lidar "com uma realidade que já existe".

Assim que soube da eleição de Bergoglio como papa, especulou-se qual seria a reação de Cristina. Esta, pelo Twitter, divulgou uma carta cordial, "saudando e expressando felicidades" pela escolha do pontífice.

Acredita-se que, apesar do tom frio da mensagem, o fato de Cristina ter confirmado sua presença na primeira missa solene do papa Francisco, no Vaticano, seja significativo para a distensão entre os dois. O sociólogo Juan Nicolás concorda e opina que a presença de Cristina na praça São Pedro possa servir para a aproximação de seu governo com o Vaticano.


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